Dona Militana
Dona Militana | |
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Nome completo | Militana Salustino do Nascimento |
Nascimento | 19 de março de 1925 São Gonçalo do Amarante, RN |
Morte | 19 de junho de 2010 (85 anos) São Gonçalo do Amarante, RN |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | Cantora |
Militana Salustino do Nascimento, mais conhecida como Dona Militana (São Gonçalo do Amarante, 19 de março de 1925 — São Gonçalo do Amarante, 19 de junho de 2010)[1] foi uma cantora, contadora de histórias e romanceira brasileira.[2] Reconhecida pelo Governo do Brasil como a maior romanceira de versos e histórias do país, recebeu a medalha de mérito cultural brasileiro.[3][4][5]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Infância
[editar | editar código-fonte]Nascida em 1925 em São Gonçalo do Amarante (Rio Grande do Norte), filha de Atanásio Salustino do Nascimento, um mestre do Fandango.[6]
Quando criança, trabalhava com o pai na plantação de safras, além de tecer cestos. Durante o trabalho, recitava de memória canções sobre histórias de reinos medievais, algumas com mais de 700 anos de idade.[2][7]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Na década de 1990, sua carreira a nível nacional se iniciou através da divulgação do folclorista Deífilo Gurgel.[2][6] Após isso, gravou um CD triplo intitulado Cantares, composto por 54 romances e[2][6] lançado tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro.
Dona Militana recebeu comentários positivos de críticos e jornalistas brasileiros pela beleza e peculiaridade de sua voz. Em setembro de 2005, recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Comenda Máxima da Cultura Popular (ou Ordem do Mérito Cultural), em Brasília.[2][6]
Morte
[editar | editar código-fonte]No dia 10 de junho de 2010, a cantora sentiu-se mal e foi levada a um hospital, onde ficou internada por dois dias.[3] Após uma breve melhora no quadro, ela recebeu alta médica. Sem voz e alimentando-se via sonda gástrica, iniciou um tratamento domiciliar aos cuidados dos filhos.
Morreu em sua casa no dia 19 de junho de 2010,[3] aos 85 anos. Ela foi velada em casa e no Teatro Municipal Prefeito Poti Cavalcante, e foi sepultada no cemitério público da cidade.[carece de fontes]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 25 de junho de 2010. Arquivado do original em 20 de junho de 2010
- ↑ a b c d e «Google celebra o 96º aniversário de Dona Militana, a maior romanceira do Brasil». ISTOÉ Independente. 19 de março de 2021. Consultado em 19 de março de 2021
- ↑ a b c «Morre Dona Militana Salustiano, a maior romanceira do Brasil». Tribuna do Norte. Consultado em 19 de março de 2021
- ↑ País, El (19 de março de 2021). «Dona Militana, guardiã de histórias e canções de mais de 700 anos». El País Brasil. Consultado em 1 de agosto de 2024
- ↑ Fachin, Patricia. «Lembranças de Dona Militana: a maior romanceira do Brasil». www.ihuonline.unisinos.br. Consultado em 1 de agosto de 2024
- ↑ a b c d «Dona Militana, guardiã de histórias e canções de mais de 700 anos». El País. 19 de março de 2021. Consultado em 19 de março de 2021
- ↑ País, El (19 de março de 2021). «Dona Militana, guardiã de histórias e canções de mais de 700 anos». EL PAÍS. Consultado em 20 de março de 2021
Ligações externas
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